Título: Família Robsten
Autora(o): Sonhadora
Shipper: Robsten
Gênero: Romance, drama
Censura: +16
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Álcool, Drogas, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência
CAPÍTULO 2
E assim correu o resto daquela manhã. Hora nos amávamos com urgência, ora com calma do jeito que Rob gostava, me deixando aos nervos, mas me levando de qualquer forma onde ele queria e desejávamos. Nos conhecíamos perfeitamente, ele sabia exatamente onde tocar para me deixar ansiosa, clamando por ele e eu retribuía na mesma altura. Não precisaríamos de palavras para expressar nossos sentimentos, apesar dele, principalmente, explicitar sempre, pois nossa sintonia na cama e fora dela falava por si.
– Eu amo você. – sorri acariciando seu rosto em dado momento daquela manhã.
– Eu sei.
– Rob – dei um tapa em seu braço enquanto ele gargalhava. – Essa não é sua fala. – reclamei manhosa sentindo seus beijos no meu pescoço.
– Sabe... – ele começo ainda entretido com o meu colo.
– Aí vem bomba.
– Pára de ser chata. Você acabou de se declarar para mim. – ele fingiu estar com raiva.
– Tem certeza que fui eu? Você já ouve tanto isso que pensa que ouviu de mim. – brinquei recebendo uma mordida safada no ombro. – Ai... – sorri recebendo um beijo apaixonado.
– Estive pensando em uma coisa que você poderia me dar.
– Eu já te dei tudo. – falei arregalando os olhos parecendo indignada. – Tudo Robert Pattinson.
– Não estou falando disso sua pervertida. – ele voltou a me beijar sorrindo. – Na verdade seria para ambas as partes. Metade “de” e “para” nos dois. – recomeçou com suas carícias por meu corpo.
– Eu... não estou... entendendo. – falei já ofegante encarando-o.
– Pensei... em termos um... – ele me beijou com ferocidade me fazendo desejá-lo com ansiedade. – Um filho, honey. – sem me dar chance de falar me invadiu no mesmo instante.
– Ro... Rob... – definitivamente meu coração ameaçou parar por duas razões óbvias e intensas.
Amamo-nos intensamente, não que nunca havíamos feito isso, todas as vezes que estávamos juntos, desde a primeira tudo era intenso, mas dessa vez senti algo novo e surpreendente. Rapidamente ele me levou ao prazer me acompanhado logo em seguida. Depois que terminamos ele me abraçou com carinho fazendo-me deitar sobre seu peito escultural que eu tanto amava e nossas fãs sonhavam. Então um silêncio pareceu se estabelecer em nosso quarto, um momento perturbador, mas necessário.
– Rob eu... – estava disposta a voltarmos ao assunto, mas ele me interrompeu.
– Não precisa me dar a resposta agora Kristen.
– Mas...
– Por favor honey. – ele parecia angustiado, mas eu não mencionei encará-lo algo me alertava que aquilo estava sendo tão difícil para ele como estava para mim. – Eu quero realmente que você pense na minha proposta. – mais um grande silêncio. – Pensei em termos um filho por que imagino que nosso amor é tão... intenso que já não cabe só a nós dois. Quero partilhar uma vida ao seu lado de todas as formas possíveis e acredito que a única coisa que nos falta, porque temos tudo, é um filho, que certamente trará um parte minha e sua, talvez os seus olhos. – eu chorei, mas em silêncio me aconchegando mais ao seu peito. – Então... quero apenas que pense. Sei que você acha que não é muito sua vocação, a maternidade, o que discordo completamente, mas quero realmente que seja uma escolha sua e quero que saiba que qualquer que seja ela eu irei aceitar. Até mesmo porque não quero viver sem você. Pense honey, e me responda quando achar que estará preparada.
Robert encerrou me deixando em completo êxtase. Sempre soube do seu desejo em ser pai e ele sabia que apesar de sonhar em um dia ter minha própria família ainda me achava totalmente despreparada para isso pelo menos nos próximos vinte anos. Mesmo ciente que isso aconteceria mais cedo ou mais tarde foi inevitável meu sentimento de perplexidade perante todas as razões que ele expôs para mim ali naquele momento depois de termos feito o amor mais, podemos dizer, romântico de todos. Ele poderia jamais saber, mas suas palavras me fizeram ter o sonho mais assombroso de todos os tempos.
Dormindo ali em seus braços sonhei que minha barriga estava imensa igual a da Bella que eu gritava como uma desesperada para o nosso filho sair muito rápido, primeiro pela dor, depois pela imensa ansiedade de conhecê-lo e quando isso estava para acontecer Robert me acordou.
– Kristen acorda amor.
– Co...mo. – eu olhei para minha barriga assim que meus olhos abriram assustados.
– O que foi? – ele me perguntou assustado diante da minha expressão de horror. – Você estava chorando?
– Eu? – levantei as presas mentindo para ele. Havia chorado em seu peito durante a exposição das suas razões e antes de dormir para sonhar com aquela coisa toda. – Quantas horas estou atrasada Rob? – perguntava enquanto corria para o banheiro o ouvindo gritar da cama.
– Nenhuma. Você é que como sempre, acordou exagerada. – rimos em sintonia mesmo em lugares diferentes.
Após o banho me maquiei e saí do banheiro para encontrá-lo com a TV ligada ainda deitado e esboçando um enorme sorriso assim que voltei.
– Bom dia. – ele falou fazendo meu coração disparar ao relembrar da nossa conversa.
– Espero que seja mesmo. Se eu não sair em vinte minutos minha agente me mata viva. O programa é ao vivo e... – falava enquanto corria atrás da minha roupa.
– Vai de gola alta amor? – ele me perguntou cinicamente debruçado na cama visivelmente cansado.
– Você sabe como sou boa em vinganças, não sabe amor?! – ironizei me aproximando e depositando um beijo em seus lábios, avisando-o sobre do que se tratava.
– Nem pense nisso. – ele me repreendeu rapidamente arregalando os olhos.
– Veremos. Se cuida. – falei antes de sair correndo pela casa.
Saindo direto de casa fui para o programa.
O estúdio me fazia ferver de tanto calor me fazendo lembrar de matar Robert assim que chegasse em casa. Assim que terminamos o programa fomos almoçar antes de partimos para uma seção de fotos para uma revista que há tempos me perseguia.
Durante todo o dia em que passei fora tentava falar com ele pelo telefone, comecei a me preocupar do seu paradeiro quando já passava das seis e ele não me atendia pela milésima vez. Ainda tínhamos uma entrevista pela frente que era provável durar quase o resto da noite. Desliguei o telefone a contra gosto por insistência da minha chata agente e segui para todas aquelas perguntas que no momento estavam me deixando estressada mais que o normal e para completar minha angustia o jornalista ainda me pergunta como andam meus planos ao lado de Rob.
– Planos? – perguntei relembrando o seu pedido. – Bem planos separados, claro.
– Mas pensei que estivessem juntos? – o jornalista me questionou.
– E estamos. – afirmei convicta. – Mas temos vidas separadas. – menti. Éramos praticamente uma só pessoa. – Temos projetos esporádicos após e durante Crepúsculo.
– Sei... - nem mesmo aquela criatura acreditou nas minha palavras. Então eu ri.
– Nossa vida está muito bem obrigada. Planos sendo elaborados em conjunto e separadamente. Nossas vidas são muito ligadas, somos um só em quase tudo. Nosso amor é muito forte e estamos dispostos a investir nele. – falei com a esperança de Rob estar me vendo e ele já deduzi a minha resposta para o pedido dele.
Assim que cheguei em casa saí a procura de Robert. Enquanto andava em cada cômodo chamando-o meu coração se partia ao meio em imaginar o que estaria acontecendo. Ao entrar no quarto me surpreendi com o meu Rob dormindo como uma pedra e ao seu lado uma garrafa de whisky.
Fazia tempo que não bebíamos tanto e fiquei me questionando assim que sentei na cama ao seu lado procurando uma resposta para essa atitude tão imatura dele. Algo me falava que estava inseguro e tenso, provavelmente isso estava relacionado ao seu pedido. Eu já tinha a resposta e queria contá-lo assim que adentrasse a nossa casa e o encontrasse de braços abertos para mim, mas não foi o que aconteceu. Acariciei o seu rosto e o beijei com carinho antes de me preparar para dormir.
Já passava das duas da manhã quando acordei sentindo sua falta na cama. Aspirei o cheiro que certamente vinha da cozinha e percebi que se tratava da macarronada que eu havia preparado para ele na noite passada. Fui ao seu encontro.
Encontrei Rob mexendo o macarrão no fogo, segui e me sentei na mesa, mas ele nem fez menção de se virar para me encarar.
– Rob.
– Oi honey .- me respondeu ainda de costas.
– Porque não comeu durante o dia?
– Não estava com fome.
– Sei... – cruzei os braços procurando respostas para aquela atitude. – Tentei falar com você durante todo o dia. Por que não me atendeu?
– Estava ocupado.
– Bebendo?
– Não quero brigar Kristen.
– Olhe para mim Robert. – ordenei sabendo que ele me obedeceria e assim o fez. – Como foi o seu dia amor?
– Foi muito bom. Bebendo e dormindo.
– É assim que você encara seus medos imbecis.
– Não é medo. – ele falou ainda sem me encarar.
– Sei... Olhe para mim Rob. Quero só conversar com você.
– Já te falei que não consigo conversar com você aí em cima dessa mesa. – ele falou sinceramente me fazendo sorrir.
– Desligue esse macarrão e venha aqui. – eu o chamei me acomodando melhor na mesa para ele se encaixar entre minhas pernas.
Assim que ele se aproximou depois de fazer o que pedi eu enlacei minhas pernas em sua cintura jogando meus braços sobre seus ombros.
– Esperava chegar em casa e encontrá-lo com o jantar a luz de velas, pronto para me ouvir dar uma resposta quanto ao seu pedido Rob.
– Desculpe, mas eu estava meio...
– Nervoso. – completei ainda sorrindo para ele que acariciava meus braços
– Talvez. – ele brincou exibindo aquele sorriso maravilhoso que me fazia derreter.
– Ainda não o ouvir dizer que me ama, hoje. Porém quero falar uma coisa antes.
– Fale, estou preparado.
– Eu sei que está. Que resposta acha que eu daria para você depois da manhã maravilhosa que tivemos, depois de você me proporcionar o melhor prazer que já havia sentido e ouvi-lo dizer todas aquelas coisas ao pé do meu ouvido? – o questionei vendo-o tenso. Passei o meu dedo sobre sua face fazendo-o fechar os olhos. – Eu não poderia negar isso a nos dois Rob. – ele arregalou os olhos.
– Está falando sério?
– Claro que estou. E eu já tinha a resposta ontem, mas você, como bobo que é, ficou aí se martirizando sem necessidade.
– Eu amo você. – ele confessou mais veemente que nunca acolhendo meu rosto entre suas mãos.
– Eu sei. – brinquei lembrando da nossa última noite.
– Essa não é sua fala. – ele começou a espalhar beijos pelo meu rosto.
– Também amo você. – falei sincera encarando aquele oceano. – E tem razão quando fala que o nosso amor é grande demais para permanecer somente entre nós dois. Sei que acho que não tenho muito jeito para a maternidade, mas você vai me ajudar?
– Claro que irei honey. Apesar de discordar de você. Tenho certeza que será uma super mãe como as nossas crias. – afirmou antes de me beijar com paixão.
Beijamo-nos por longos e intensos minutos até que nos separamos para recuperar o fôlego.
– Podemos começar por hoje então. Já parei com os remédios. – pisquei o olho.
– Claro que podemos, mas iremos fazê-lo aqui mesmo, na mesa da cozinha?
– E porque não? – Rob começou a me despir.
– Sabe como fico com você em cima dessa mesa. – ele reiniciou seus beijos famintos que sempre nos levavam ao prazer a talvez dessa vez ao nosso primeiro filho.
Continua...
– Eu... não estou... entendendo. – falei já ofegante encarando-o.
– Pensei... em termos um... – ele me beijou com ferocidade me fazendo desejá-lo com ansiedade. – Um filho, honey. – sem me dar chance de falar me invadiu no mesmo instante.
– Ro... Rob... – definitivamente meu coração ameaçou parar por duas razões óbvias e intensas.
Amamo-nos intensamente, não que nunca havíamos feito isso, todas as vezes que estávamos juntos, desde a primeira tudo era intenso, mas dessa vez senti algo novo e surpreendente. Rapidamente ele me levou ao prazer me acompanhado logo em seguida. Depois que terminamos ele me abraçou com carinho fazendo-me deitar sobre seu peito escultural que eu tanto amava e nossas fãs sonhavam. Então um silêncio pareceu se estabelecer em nosso quarto, um momento perturbador, mas necessário.
– Rob eu... – estava disposta a voltarmos ao assunto, mas ele me interrompeu.
– Não precisa me dar a resposta agora Kristen.
– Mas...
– Por favor honey. – ele parecia angustiado, mas eu não mencionei encará-lo algo me alertava que aquilo estava sendo tão difícil para ele como estava para mim. – Eu quero realmente que você pense na minha proposta. – mais um grande silêncio. – Pensei em termos um filho por que imagino que nosso amor é tão... intenso que já não cabe só a nós dois. Quero partilhar uma vida ao seu lado de todas as formas possíveis e acredito que a única coisa que nos falta, porque temos tudo, é um filho, que certamente trará um parte minha e sua, talvez os seus olhos. – eu chorei, mas em silêncio me aconchegando mais ao seu peito. – Então... quero apenas que pense. Sei que você acha que não é muito sua vocação, a maternidade, o que discordo completamente, mas quero realmente que seja uma escolha sua e quero que saiba que qualquer que seja ela eu irei aceitar. Até mesmo porque não quero viver sem você. Pense honey, e me responda quando achar que estará preparada.
Robert encerrou me deixando em completo êxtase. Sempre soube do seu desejo em ser pai e ele sabia que apesar de sonhar em um dia ter minha própria família ainda me achava totalmente despreparada para isso pelo menos nos próximos vinte anos. Mesmo ciente que isso aconteceria mais cedo ou mais tarde foi inevitável meu sentimento de perplexidade perante todas as razões que ele expôs para mim ali naquele momento depois de termos feito o amor mais, podemos dizer, romântico de todos. Ele poderia jamais saber, mas suas palavras me fizeram ter o sonho mais assombroso de todos os tempos.
Dormindo ali em seus braços sonhei que minha barriga estava imensa igual a da Bella que eu gritava como uma desesperada para o nosso filho sair muito rápido, primeiro pela dor, depois pela imensa ansiedade de conhecê-lo e quando isso estava para acontecer Robert me acordou.
– Kristen acorda amor.
– Co...mo. – eu olhei para minha barriga assim que meus olhos abriram assustados.
– O que foi? – ele me perguntou assustado diante da minha expressão de horror. – Você estava chorando?
– Eu? – levantei as presas mentindo para ele. Havia chorado em seu peito durante a exposição das suas razões e antes de dormir para sonhar com aquela coisa toda. – Quantas horas estou atrasada Rob? – perguntava enquanto corria para o banheiro o ouvindo gritar da cama.
– Nenhuma. Você é que como sempre, acordou exagerada. – rimos em sintonia mesmo em lugares diferentes.
Após o banho me maquiei e saí do banheiro para encontrá-lo com a TV ligada ainda deitado e esboçando um enorme sorriso assim que voltei.
– Bom dia. – ele falou fazendo meu coração disparar ao relembrar da nossa conversa.
– Espero que seja mesmo. Se eu não sair em vinte minutos minha agente me mata viva. O programa é ao vivo e... – falava enquanto corria atrás da minha roupa.
– Vai de gola alta amor? – ele me perguntou cinicamente debruçado na cama visivelmente cansado.
– Você sabe como sou boa em vinganças, não sabe amor?! – ironizei me aproximando e depositando um beijo em seus lábios, avisando-o sobre do que se tratava.
– Nem pense nisso. – ele me repreendeu rapidamente arregalando os olhos.
– Veremos. Se cuida. – falei antes de sair correndo pela casa.
Saindo direto de casa fui para o programa.
O estúdio me fazia ferver de tanto calor me fazendo lembrar de matar Robert assim que chegasse em casa. Assim que terminamos o programa fomos almoçar antes de partimos para uma seção de fotos para uma revista que há tempos me perseguia.
Durante todo o dia em que passei fora tentava falar com ele pelo telefone, comecei a me preocupar do seu paradeiro quando já passava das seis e ele não me atendia pela milésima vez. Ainda tínhamos uma entrevista pela frente que era provável durar quase o resto da noite. Desliguei o telefone a contra gosto por insistência da minha chata agente e segui para todas aquelas perguntas que no momento estavam me deixando estressada mais que o normal e para completar minha angustia o jornalista ainda me pergunta como andam meus planos ao lado de Rob.
– Planos? – perguntei relembrando o seu pedido. – Bem planos separados, claro.
– Mas pensei que estivessem juntos? – o jornalista me questionou.
– E estamos. – afirmei convicta. – Mas temos vidas separadas. – menti. Éramos praticamente uma só pessoa. – Temos projetos esporádicos após e durante Crepúsculo.
– Sei... - nem mesmo aquela criatura acreditou nas minha palavras. Então eu ri.
– Nossa vida está muito bem obrigada. Planos sendo elaborados em conjunto e separadamente. Nossas vidas são muito ligadas, somos um só em quase tudo. Nosso amor é muito forte e estamos dispostos a investir nele. – falei com a esperança de Rob estar me vendo e ele já deduzi a minha resposta para o pedido dele.
Assim que cheguei em casa saí a procura de Robert. Enquanto andava em cada cômodo chamando-o meu coração se partia ao meio em imaginar o que estaria acontecendo. Ao entrar no quarto me surpreendi com o meu Rob dormindo como uma pedra e ao seu lado uma garrafa de whisky.
Fazia tempo que não bebíamos tanto e fiquei me questionando assim que sentei na cama ao seu lado procurando uma resposta para essa atitude tão imatura dele. Algo me falava que estava inseguro e tenso, provavelmente isso estava relacionado ao seu pedido. Eu já tinha a resposta e queria contá-lo assim que adentrasse a nossa casa e o encontrasse de braços abertos para mim, mas não foi o que aconteceu. Acariciei o seu rosto e o beijei com carinho antes de me preparar para dormir.
Já passava das duas da manhã quando acordei sentindo sua falta na cama. Aspirei o cheiro que certamente vinha da cozinha e percebi que se tratava da macarronada que eu havia preparado para ele na noite passada. Fui ao seu encontro.
Encontrei Rob mexendo o macarrão no fogo, segui e me sentei na mesa, mas ele nem fez menção de se virar para me encarar.
– Rob.
– Oi honey .- me respondeu ainda de costas.
– Porque não comeu durante o dia?
– Não estava com fome.
– Sei... – cruzei os braços procurando respostas para aquela atitude. – Tentei falar com você durante todo o dia. Por que não me atendeu?
– Estava ocupado.
– Bebendo?
– Não quero brigar Kristen.
– Olhe para mim Robert. – ordenei sabendo que ele me obedeceria e assim o fez. – Como foi o seu dia amor?
– Foi muito bom. Bebendo e dormindo.
– É assim que você encara seus medos imbecis.
– Não é medo. – ele falou ainda sem me encarar.
– Sei... Olhe para mim Rob. Quero só conversar com você.
– Já te falei que não consigo conversar com você aí em cima dessa mesa. – ele falou sinceramente me fazendo sorrir.
– Desligue esse macarrão e venha aqui. – eu o chamei me acomodando melhor na mesa para ele se encaixar entre minhas pernas.
Assim que ele se aproximou depois de fazer o que pedi eu enlacei minhas pernas em sua cintura jogando meus braços sobre seus ombros.
– Esperava chegar em casa e encontrá-lo com o jantar a luz de velas, pronto para me ouvir dar uma resposta quanto ao seu pedido Rob.
– Desculpe, mas eu estava meio...
– Nervoso. – completei ainda sorrindo para ele que acariciava meus braços
– Talvez. – ele brincou exibindo aquele sorriso maravilhoso que me fazia derreter.
– Ainda não o ouvir dizer que me ama, hoje. Porém quero falar uma coisa antes.
– Fale, estou preparado.
– Eu sei que está. Que resposta acha que eu daria para você depois da manhã maravilhosa que tivemos, depois de você me proporcionar o melhor prazer que já havia sentido e ouvi-lo dizer todas aquelas coisas ao pé do meu ouvido? – o questionei vendo-o tenso. Passei o meu dedo sobre sua face fazendo-o fechar os olhos. – Eu não poderia negar isso a nos dois Rob. – ele arregalou os olhos.
– Está falando sério?
– Claro que estou. E eu já tinha a resposta ontem, mas você, como bobo que é, ficou aí se martirizando sem necessidade.
– Eu amo você. – ele confessou mais veemente que nunca acolhendo meu rosto entre suas mãos.
– Eu sei. – brinquei lembrando da nossa última noite.
– Essa não é sua fala. – ele começou a espalhar beijos pelo meu rosto.
– Também amo você. – falei sincera encarando aquele oceano. – E tem razão quando fala que o nosso amor é grande demais para permanecer somente entre nós dois. Sei que acho que não tenho muito jeito para a maternidade, mas você vai me ajudar?
– Claro que irei honey. Apesar de discordar de você. Tenho certeza que será uma super mãe como as nossas crias. – afirmou antes de me beijar com paixão.
Beijamo-nos por longos e intensos minutos até que nos separamos para recuperar o fôlego.
– Podemos começar por hoje então. Já parei com os remédios. – pisquei o olho.
– Claro que podemos, mas iremos fazê-lo aqui mesmo, na mesa da cozinha?
– E porque não? – Rob começou a me despir.
– Sabe como fico com você em cima dessa mesa. – ele reiniciou seus beijos famintos que sempre nos levavam ao prazer a talvez dessa vez ao nosso primeiro filho.
Continua...
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