terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Fanfic - We Found Love by Ana Elisa Renault - Capítulo 7


We Found Love
Sinopse: Um amor, uma paixão, uma dor, uma notícia inesperada em umas férias de verão. Como eu iria sobrevier a tudo aquilo?

Classificação: +16

Categorias: Saga Crepúsculo 
Personagens: Bella Swan, Charlie Swan, Edward Cullen, Jacob Black
Gêneros: Drama, Romance
Avisos: Sexo
Capítulo Anterior: Capítulo 6 - Dias tristes
Próximo capítulo: Capítulo 8 -  Nova etapa

Notas da história: Esta fanfic foi baseada no filme A Última Música (The Last Song) e na música We Found Love de Rihanna.
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Capítulo 7 - Breve despedida
Enquanto estava organizando o escritório do meu pai encontrei todas as cartas que ele me mandou enquanto eu estava em New York. Nunca havia aberto nenhuma daquelas cartas, e sempre as mandava de volta para o remetente, meu pai. E pelo visto, ele guardou todas aquelas cartas. Resolvi abrir uma das cartas. A carta então dizia:
“Querida Bella, sinto falta das horas que passamos tocando piano. Sinto falta de ser seu professor. Sei que pensa que te abandonei. Quando eu e sua mãe nos separamos, eu estava sofrendo. Precisava voltar para casa. Me arrependo muito de estar longe de vocês. Espero que me perdoe.”
Abri outra carta:
“Sua mãe me disse que você foi reprovada em todos os exames, mas sei o quão inteligente precisa ser para ser reprovada em tudo. Parabéns, Bella.”
E abri outra:
“Eu disse que nada que aconteceu entre sua mãe e eu teve a ver com você e Jacob. O amor é frágil. E nem sempre sabemos cuidar dele. Procuramos fazer o melhor possível. E esperamos que uma coisa tão frágil como essa sobreviva, apesar das probabilidades.”

E os dias iam se passando. Meu pai ia piorando e eu tentava ajudá-lo cada vez mais. Num certo dia, ele sentou-se na varanda, eu levei um copo de café até ele. Sentei ao seu lado. Observando o ninho de tartarugas, com o cerco já meio destruído, ele então disse:
– Ele, provavelmente, já começou a faculdade. Você sente falta dele? – perguntou ele.
– O que ele fez foi errado, pai. – respondi.
– Sim. É verdade. Posso te dizer isso .Ele sente sua falta.– respondeu ele.
– Duvido. - eu disse.
– Nem sabe quem você é, Bella. – ele disse olhando para mim.
– Quem eu sou? – perguntei abrindo um sorriso.
– É a mais gentil, mais doce... a garota mais bonita do mundo inteiro. – ele disse sorrindo.
– Obrigada. Mas você é meio que obrigado a dizer isso, né pai?
– Sim, está no manual. – ele brincou.
– Algum dia, você abrirá seu coração e tocará novamente. E não será para fazer sua mãe feliz, nem para me fazer feliz. Será para você. Porque a música ... O amor... lhe trarão alegria. – disse ele.
– Obrigada, pai. – agradeci o abraçando.
Anoiteceu e então fui para dentro de casa. Meu pai estava tocando o velho piano na sala, mas agora suas mãos doíam e ele já não conseguia mais tocar direito. Cheguei e perguntei:
– Como vai a nova música? – abrindo um enorme sorriso.
Ele respirou fundo, olhou para mim e disse:
– Acho que não poderei terminá-la. Minhas mãos. – disse ele olhando para suas mãos.
– Elas doem, pai? – perguntei.
– Sim. Doem. – ele respondeu fazendo um leve sinal positivo com a cabeça.
Ele então se levantou do banquinho que ficava em frente ao piano, fechou a tampa do mesmo e escorando nas paredes e móveis, caminhou lentamente até a varanda, aonde se sentou na sua cadeira. Eu então, chorando, sentei delicadamente naquele banquinho e quando observei a partitura que ele estava compondo, me surpreendi. Mais lágrimas caíram . O título da música era “Para Bella: Bella’s Lullaby”. Agora eu tinha certeza de que meu pai pensava muito em mim, e me amava de verdade. A música era tudo que ele tinha naquele exato momento, e mesmo doente, ela ainda pensava em mim. Ele queria fazer algo do qual eu gostasse. Algo que me agradasse. Na realidade, durante todo verão ele tentou me agradar, mas eu sempre o ignorava, o tratava mal. Agora, não. As coisas mudaram. E muito.
Delicadamente abri a tampa do piano e comecei a tocar a música que ele estava compondo para mim. Meu extinto, minha paixão pela música, me fez continuar compondo. Eu ia tocando aquela música e automaticamente ia escrevendo novas linhas na partitura. Sem perceber, eu estava terminando de compor a música de meu pai. Meu pai, sentado na varanda transbordava de emoção. Vi seus olhos se encherem de lágrimas, enquanto eu tocava aquela música. Flashbacks vinham a minha memória. Flashbacks que me traziam boas memórias. Meus momentos de diversão com meu pai, meu irmão, minha família, e aquilo me alegrou. Abri um leve sorriso e continuei tocando a música. Na última nota da partitura senti algo estranho. Terminei de tocar e então me levantei do banquinho. Olhei em direção a varanda, aonde meu pai estava sentado, naquela velha poltrona, então vi sua mão solta ao lado de um copo caído . Naquele momento eu não queria acreditar. Apenas não queria. Não foram apenas lágrimas que desceram dos meus olhos naquele momento, foram milhões de coisas. Foi uma dor horrível que eu pensei que não seria capaz de suportar. Eu não queria acreditar. Meus olhos se encheram de lágrimas de dor, o sorriso deixou meu rosto e agora eu estava ali, sozinha. Eu acabara de perder uma das pessoas que eu mais amava. Eu acabara de perder a pessoa que eu não queria amar. Eu o perdi. Fechei meus olhos na tentava de não querer ver aquilo. Não queria acreditar. A dor apertou o meu peito e foi naquela hora em que eu percebi que eu havia perdido meu pai. Eu o perdi.

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