segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Fanfic - We Found Love by Ana Elisa Renault - Capítulo 6


We Found Love
Sinopse: Um amor, uma paixão, uma dor, uma notícia inesperada em umas férias de verão. Como eu iria sobrevier a tudo aquilo?

Classificação: +16

Categorias: Saga Crepúsculo 
Personagens: Bella Swan, Charlie Swan, Edward Cullen, Jacob Black
Gêneros: Drama, Romance
Avisos: Sexo
Capítulo Anterior: Capítulo 5 - Descobertas
Próximo capítulo: Capítulo 7 -  Breve despedida

Notas da história: Esta fanfic foi baseada no filme A Última Música (The Last Song) e na música We Found Love de Rihanna.
Deixe comentários nos capítulos da Fanfic! Seu comentário é muito importante para mim! Espero que gostem da minha Fanfic! Qualquer erro de digitação, por favor, me avisem :) Obrigada e boa leitura!

Capítulo 6 - Dias Tristes
Acordei no dia seguinte. Edward ainda estava dormindo, então levantei devagar para tentar não acordá-lo. As coisas estavam bem diferentes depois daquela maldita notícia que recebi. Edward estava do meu lado. Me ajudando, me dando suporte, servindo de muletas para o meu amparo. Para me ajudar naquele momento difícil. Edward escutou meus passos em direção a porta. E disse:
– Bom dia, dorminhoca! Como vai você? – brincou ele.
– Eu? Dorminhoca? – perguntei ironicamente.
– Estou brincando.
– Eu sei. Sabe Edward, você foi a melhor coisa que me aconteceu nesse verão. – eu disse a ele.
– Você foi a melhor coisa que me aconteceu na minha vida inteira. Você me completa, me da forças para seguir em frente, me ajudou a suportar minha família. Você é a única coisa que tenho. É a única pessoa com quem eu posso contar. – disse ele levantando-se e me abraçando.
– Eu te amo. Muito. – disse a ele.
Nos arrumamos tomamos café e fomos observar o amanhecer na praia. Fiquei observando meu irmão e pensando que meu pai não ira ver ele crescendo. Meu pai estava morrendo, e não iria ter essa oportunidade. Isso me deixava triste, mas não podia parar de pensar na possibilidade. Era a verdade e eu tinha que conviver com ela.
Jacob chorava todas as noites. Ele sabia que o papai não estava nada bem, embora tentássemos esconder ao máximo as notícias. Edward me ajudava e ajudava a ele. Mas estava difícil, muito difícil. Edward ajudava Jacob a terminar de construir o vitral da igreja, no qual meu pai e Jake estiveram trabalhando durante todo verão. O que Jacob mais queria no momento era terminar aquele vitral.

Eu visitava o papai todas os dias, até que ele melhorasse e ganhasse alta. Ele parecia melhor a cada dia que se passava. Eu apenas queria vê-lo bem, queria poder vê-lo me levar até o altar, queria vê-lo junto com a mamãe de novo. Queria minha família de volta. Apenas isso. Mas parecia que o destino queria o contrário.
Chegou o dia em que meu pai tomou a decisão. Ele me pediu para que o levasse para casa. Assim eu fiz. O levei para casa. Eu, Jake e Edward fomos buscar ele no hospital. No meio do caminho para casa, mostramos a ele o novo vitral, já instalado na igreja. Ele, obviamente, ficou super feliz e orgulhoso de Jake, que conseguiu terminá-lo, com a ajuda de Edward.
Meu pai, Edward e Jacob ficaram em casa, enquanto eu sai para fazer algumas compras. Quando estava voltando para casa escutei a voz de Edward, do meu pai e de um amigo dele. Parecia que estavam conversando algo sério. Resolvi me esconder atrás da porta. E fiquei escutando a conversa dos três. O amigo de Edward, Sccott, confessou que ele , Edward e mais dois amigos, estavam brincando com fogo, atrás da igreja, no dia em que a mesma pegou fogo. Ou seja, o amigo de Edward, quem havia colocado fogo na igreja, sem querer. Todos achavam que era meu pai. O amigo de Edward disse que iria na polícia assumir total responsabilidade pelo crime. Meu pai então disse que não havia necessidade e que queria que aquilo tudo ficasse entre eles. O amigo de Edward resmungou:
– Mas senhor, todos acham que foi você.
– É. Todos acham que foi você. – disse Edward.
– Não se preocupem. Deixem isso entre nós. – disse meu pai.
– Obrigado, senhor. Muito obrigado. – respondeu o amigo de Edward dando um suspiro de alívio.
– Obrigado. – agradeceu Edward.
Depois de escutar aquilo tudo, não resisti, abri a porta vi a cara de Edward que logo notou que eu havia escutado tudo. Sai em direção a praia. Edward saiu correndo atrás de mim e gritando:
– Espere! Espere, Bella! Epere!
Eu não dei ouvidos a ele. Não queria escutar mais nada. Não queria acreditar que eles foram capazes de esconder aquilo do meu pai, durante todo aquele tempo. Meu pai ficava se culpando, achando que era ele. Todos achavam que era ele.
– Você estava lá.– disse com raiva.
– Eu queria ter te contado. Eu ia te dizer. – respondeu ele.
– Você viu como ele ficou. Vocês o fizeram acreditar que ele colocou fogo naquela igreja. – resmunguei com raiva.
– Eu sei. Eu tentei fazer Sccott confessar o crime.
– E por quê você não disse algo? – perguntei.
– Não é tão simples. Não era sobre mim. Sccott é uma boa pessoa. O conheço desde quando era criança. Ele é meu amigo.
– Não importa, Edward. Você sabia que meu pai se sentia culpado e permitiu isso. Permitiu ele se sentir assim. – gritei com raiva.
– Quer saber, Edward? Vá para a universidade que seus pais escolheram. Encontre outra garota que o faça sentir vivo por 5 minutos. Uma que aguente ficar com você. – eu disse o empurrando.
– Por favor, pare! – ele pediu segurando meu braço.
– Não me toque, Edward. Não me toque. - eu pedi.
– Você é um covarde, Edward. Um covarde mentiroso. Não confio em você. Não quero você perto de mim, nem perto da minha família. – eu disse com mais raiva ainda.
Ele tentou me tocar mais uma vez e falar, mas antes eu disse:
– Vá. Vá embora. Apenas vá.
Ele então virou as costas e saiu andando pela praia. Eu fiquei apenas observando a merda que eu acabara de fazer. Perdi a pessoa que amava, mas a pessoa que traiu minha confiança. Perdi um lado meu, do qual não queria perder, mas que foi necessário. Fui dura com ele, fui dura comigo mesma. Mas foi preciso. Foi preciso.
Voltando para a casa do meu pai, encontrei minha mãe chegando. Logo disparei a correr em sua direção, desabando em seus braços firmes. Era o único colo que eu tinha. E ali disparei a chorar.
Entrando em casa ela perguntou:
– Fez as malas?
– Não vou com você, mãe. Ficarei aqui com o papai. – respondi.
– Ele vai ficar pior, muito pior dentro de algumas semanas.
– Não me importo. Eu quero ficar com ele. – respondi concretamente.
– Querida, seu pai não quer que vocês o vejam assim.
– Passei o verão inteiro brigando com ele. Fui muito cruel e só agora me dei conta disso. O mínimo que posso fazer é ficar aqui, com ele.
– Não, não, querida. Prometo a você que significou tanto para ele tê-los aqui.
– Olha, mãe, vou ficar. Já decidi. – disse dando um beijo em sua testa e deixando a sala.
Minha mãe então partiu de volta com meu irmão para New York, enquanto eu fiquei com meu pai.
Continua...

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